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domingo, 7 de julho de 2013

Fichamento do texto "Gestão de tecnologias na escola"

Universidade de Brasília - UnB
Faculdade de Educação – FE
Especialização em Gestão Escolar
Aluna: Blenda Cavalcante de Oliveira

ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002.


 “As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas” (...) “Posteriormente, as TIC começaram a adentrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração às atividades de sala de aula” (pag. 1).

“(...) o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação” (pag. 1).

“Não se pode esperar que as TIC funcionem como catalisadores dessa mudança, uma vez que não basta o rápido acesso a informações atualizadas continuamente, nem a simples adoção de novos métodos e estratégias de ensino ou de gestão” (pag. 2).

“Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas, que propiciem a criação de suas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária” (pag. 2).

“(...) qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador” (pag. 2).

“Várias atividades de formação de educadores para o uso pedagógico das TIC têm se desenvolvido na modalidade de formação em serviço contextualizada na realidade da escola e na prática pedagógica do professor, o que constitui um avanço. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, as quais se relacionam tanto com a ausência de condições físicas, materiais e técnicas adequadas, quanto com a postura dos dirigentes escolares, pouco familiarizados com a questão tecnológica” (pag. 4).

“A superação da dicotomia entre o pedagógico e o técnico-administrativo, instalada na cultura escolar, encontra eco em concepções educacionais que enfatizam o trabalho em equipe, a gestão de lideranças e a concepção e o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola, tendo em vista a escola como organização viva que aprende empregando todos os recursos disponíveis, entre os quais as TIC” (pag. 4).

“(...) o sucesso desta incorporação está diretamente relacionado com a mobilização de todo o pessoal escolar, cujo apoio e compromisso para com as mudanças envolvidas nesse processo não se limitam ao âmbito estritamente pedagógico da sala de aula” (pag. 4).

“Ao atingir esse patamar, nova tomada de consciência leva à percepção de que o papel do gestor não é apenas o de prover condições para o uso efetivo das TIC em sala de aula, e sim que a gestão das TIC na escola implica gestão pedagógica e administrativa do sistema tecnológico e informacional” (pag. 4).

“Desta forma, a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das TIC para que possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem” (pag. 4).

“O uso das TIC na gestão escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação; criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e externa à escola por meio de ambientes virtuais; definir metodologias de avaliação adequadas e compatíveis com critérios democráticos e participativos; trocar informações e experiências com a comunidade, identificando talentos e potencialidades que possam contribuir com a evolução conjunta de problemáticas tanto da escola como da comunidade; discutir e tomar decisões compartilhadas” (pag. 7).



Conclusões

A tecnologia por si só não revoluciona a educação. De nada adianta salas de aula modernas, equipamentos avançados, se os métodos de ensino permanecem os mesmos, os professores utilizam a mesma metodologia e a educação apresenta os mesmos objetivos.

Inserir a tecnologia na educação é mais do que substituir o quadro de giz por um quadro eletrônico e livros didáticos por tabletes com acesso a Internet. Significa dar outro significado a educação, como busca do conhecimento. O objetivo deve ser transformar a escola em um local prazeroso onde os estudantes aprendam a aprender, entendam como funciona a construção do conhecimento, o método científico, participam de ambientes e atividades que incentivam a colaboração e o compartilhamento de ideias, e onde os professores sejam guias do aprendizado, orientando e auxiliando na condução desse processo. Para isso é preciso ter professores mais bem preparados, capacitados e remunerados de acordo com as exigências e desafios apresentados. As escolas devem possuir infraestrutura correta, metodologias e pensamentos pedagógicos avançados e que estejam em consonância com a nova sociedade do conhecimento.

Tudo isso também somente será possível com o comprometimento da gestão escolar em promover mudanças e envolver não somente os professores, mas como todo o corpo administrativo de funcionários, para que as mudanças sejam efetivas e em todos os níveis e não restritas apenas às salas de aula.


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